Rio – Os 2500 desabrigados e desalojados cadastrados no Ginásio Poliesportivo Pedro Jahara, o “Pedrão” estão sendo encaminhados para um dos 18 abrigos do município. O atendimento aos feridos está sendo realizado nesses abrigos e em mais cinco pontos da cidade: na clínica do Hospital São José; na UPA 24 horas de Teresópolis; no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Dr. Eitel Haje (Praça dos Expedicionários, s/n – bairro de São Pedro); no SPA de Bonsucesso, interior do município; e no hospital de campanha da Marinha, atrás da sede da Prefeitura.
Há 1200 profissionais da rede pública de saúde do município atuando no atendimento às vítimas. Mas ainda são necessários voluntários da área de enfermagem e de fisioterapia. Dados da Secretaria de Saúde mostram que, felizmente, com o passar dos dias o número de atendimentos tem diminuído. Na quarta-feira, 519 atendimentos médicos foram realizados. Na quinta-feira, o número de pessoas atendidas chegava a 168.
A prioridade da Secretaria de Saúde no momento é prevenir doenças como leptospirose, diarréia e hepatites, além de cuidar do controle à picada de animais venenosos. Para isso, 120 agentes da Vigilância Sanitária estão atuando na higienização dos locais de atendimento e na aplicação de vacinas, como a anti-tetânica. A secretária municipal de Saúde, Solange Sirico, faz um apelo aos moradores. “Por favor, não bebam água de poço. Usem somente água potável ou mineral. Isso vai ajudar a evitar muitas doenças”, afirma a secretária.
A prioridade da Secretaria de Saúde no momento é prevenir doenças como leptospirose, diarréia e hepatites, além de cuidar do controle à picada de animais venenosos. Para isso, 120 agentes da Vigilância Sanitária estão atuando na higienização dos locais de atendimento e na aplicação de vacinas, como a anti-tetânica. A secretária municipal de Saúde, Solange Sirico, faz um apelo aos moradores. “Por favor, não bebam água de poço. Usem somente água potável ou mineral. Isso vai ajudar a evitar muitas doenças”, afirma a secretária.
Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.
Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.
Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, também cidades da região, também contabilizam mortos.
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