A Síndrome de Guillain-Barré é uma polirradiculoneuropatia aguda ou subaguda,
autoimune que conduz a desmielinização e/ou degeneração axonal dos nervos
periféricos. Caracteriza-se por paralisia flácida e arrefléxica ascendente. Os pacientes
com esta síndrome apresentam antecedente de doença infecciosa aguda como
citomegalovírus, hepatite viral, Epstein-Barr, HIV, mycoplasma, precedendo o caso
(ANDRELOLI et al., 1994).
O quadro clínico caracteriza-se por neuropatia de predomínio motor, rapidamente
progressiva e reversível, fraqueza e a arreflexia são sinais clássicos. O grau de
paralisia é muito variável, desde casos em que há apenas fraqueza nos pés, casos de
tetraparesia acentuada e até tetraplegia com paralisia total da musculatura, inclusive a
respiratória. A sensibilidade também pode estar alterada, manifestando sinais como
parestesias, dor, hipoestesia, Retenção urinária e disautonomia (taquicardia, bloqueios,
arritmias, hipotensão e hipertensão, íleo adinâmico, aumento da resposta
vasodepressora) podem fazer parte da sintomatologia (KNOBEL, 2002).
Na avaliação fisioterapêutica foi verificado que o paciente de 25 anos apresentava
perda de força muscular em membros inferiores e membros superiores, especialmente
à esquerda. Também foi observado ausência de reflexos patelar e Babinski. Reflexo
Aquileu estava presente. A sensibilidade estava preservada. Este paciente apresentava
dificuldade na realização dos movimentos de flexão de quadril e extensão de joelhos,
assim como maior déficit nas aduções de membros inferiores do que nas abduções. Foi
verificada fraqueza generalizada de membros superiores, com preensão palmar fraca e
ausência dos demais movimentos de membros superiores. Avaliação respiratória
mostrou fraqueza dos músculos inspiratórios grau 3/4 e abdominais 2/4. Apresentando
ausculta e Radiografia de tórax normais no dia da avaliação.
No segundo dia de UTI, começou a apresentar roncos inspiratórios e murmúrio
vesicular diminuído à ausculta pulmonar e tosse produtiva com expectação purulenta.
No terceiro dia apresentou picos febris, Radiografia com consolidação pulmonar à
esquerda, hemograma infeccioso e continuava com expectoração purulenta. Foi
instituído o uso de antibióticos. No quinto dia de UTI não apresentava mais febre com
melhora do hemograma e da expectoração. Nos dias que se seguiram apresentou boa
evolução tanto respiratória como motora.
O tratamento fisioterapêutico iniciou desde o primeiro dia de internação na Unidade
de Tratamento Intensivo, sendo elaborado um plano de atendimento que englobava
higiene brônquica intensiva utilizando manobras de vibração e vibro compressão, tosse
manualmente assistida, estímulo à tosse. Fisioterapia de reexpansão pulmonar usando
padrões ventilatórios de insuflação, Ventilação Não invasiva usando parâmetros de 10
cm H2O de pressão inspiratória e 6 cm H2O de pressão expiratória usada de forma
intermitente durante os atendimentos de fisioterapia (BRITO et al., 2009).
autoimune que conduz a desmielinização e/ou degeneração axonal dos nervos
periféricos. Caracteriza-se por paralisia flácida e arrefléxica ascendente. Os pacientes
com esta síndrome apresentam antecedente de doença infecciosa aguda como
citomegalovírus, hepatite viral, Epstein-Barr, HIV, mycoplasma, precedendo o caso
(ANDRELOLI et al., 1994).
O quadro clínico caracteriza-se por neuropatia de predomínio motor, rapidamente
progressiva e reversível, fraqueza e a arreflexia são sinais clássicos. O grau de
paralisia é muito variável, desde casos em que há apenas fraqueza nos pés, casos de
tetraparesia acentuada e até tetraplegia com paralisia total da musculatura, inclusive a
respiratória. A sensibilidade também pode estar alterada, manifestando sinais como
parestesias, dor, hipoestesia, Retenção urinária e disautonomia (taquicardia, bloqueios,
arritmias, hipotensão e hipertensão, íleo adinâmico, aumento da resposta
vasodepressora) podem fazer parte da sintomatologia (KNOBEL, 2002).
Na avaliação fisioterapêutica foi verificado que o paciente de 25 anos apresentava
perda de força muscular em membros inferiores e membros superiores, especialmente
à esquerda. Também foi observado ausência de reflexos patelar e Babinski. Reflexo
Aquileu estava presente. A sensibilidade estava preservada. Este paciente apresentava
dificuldade na realização dos movimentos de flexão de quadril e extensão de joelhos,
assim como maior déficit nas aduções de membros inferiores do que nas abduções. Foi
verificada fraqueza generalizada de membros superiores, com preensão palmar fraca e
ausência dos demais movimentos de membros superiores. Avaliação respiratória
mostrou fraqueza dos músculos inspiratórios grau 3/4 e abdominais 2/4. Apresentando
ausculta e Radiografia de tórax normais no dia da avaliação.
No segundo dia de UTI, começou a apresentar roncos inspiratórios e murmúrio
vesicular diminuído à ausculta pulmonar e tosse produtiva com expectação purulenta.
No terceiro dia apresentou picos febris, Radiografia com consolidação pulmonar à
esquerda, hemograma infeccioso e continuava com expectoração purulenta. Foi
instituído o uso de antibióticos. No quinto dia de UTI não apresentava mais febre com
melhora do hemograma e da expectoração. Nos dias que se seguiram apresentou boa
evolução tanto respiratória como motora.
O tratamento fisioterapêutico iniciou desde o primeiro dia de internação na Unidade
de Tratamento Intensivo, sendo elaborado um plano de atendimento que englobava
higiene brônquica intensiva utilizando manobras de vibração e vibro compressão, tosse
manualmente assistida, estímulo à tosse. Fisioterapia de reexpansão pulmonar usando
padrões ventilatórios de insuflação, Ventilação Não invasiva usando parâmetros de 10
cm H2O de pressão inspiratória e 6 cm H2O de pressão expiratória usada de forma
intermitente durante os atendimentos de fisioterapia (BRITO et al., 2009).
Cinesioterapia passiva, ativo-assistida de membros superiores em membros superiores
e alongamentos de membros superiores e membros inferiores conforme procedimentos
descritos por Gambaroto (2006).
Visto a imobilidade e a fraqueza muscular que o paciente apresentava,
desenvolveu-se rapidamente acúmulo de secreção pulmonar levando à pneumonia.
Optou-se pelas técnicas mencionadas para uma efetiva limpeza das vias aéreas do
paciente, pois o mesmo não possuía força abdominal de tosse que pudesse eliminar,
sem auxílio, as secreções respiratórias. Comprova-se isso pela rápida instalação de
secreções pulmonares e consolidações observadas na radiografia de tórax. A utilização
da ventilação não-invasiva teve o objetivo de reexpansão pulmonar, visto que a
ausculta respiratória apresentava diminuição significativa do murmúrio vesicular em
hemitórax esquerdo. Segundo Gambaroto (2006), o uso da ventilação não-invasiva é
muito válido para reexpansão pulmonar.
De acordo com Kisner & Colby (1998), a mobilização do paciente é muito importante
para evitar úlceras e contraturas. Foram realizados desde a internação do paciente na
unidade, mobilizações passivas, alongamentos e exercícios ativo-assistidos visando o
restabelecimento da força muscular, preservação da mobilidade articular, prevenindo
encurtamento de tendões e trombose venosa profunda.
importante há indicação de internação em Unidade de Tratamento Intensivo. O
paciente teve um acompanhamento intensivo por uma equipe multidisciplinar, incluindo
atendimento de fisioterapia respiratória e motora, o que evitou uma evolução para
assistência ventilatória mecânica invasiva. Foi obtida uma reabilitação rápida, pois o
referido paciente obteve alta da Unidade de Tratamento Intensivo em nove dias e alta
hospitalar em treze dias.
Fonte: http://www.ulbra.br/santamaria/
A fisioterapia em GBS - Sindrome de Guillain Barret é tudo , eu passei por 2 anos fazendo e não desisti hoje graças a Deus posso andar normalmente . Parabéns pelo site ...
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